Espaço criado para publicação de trabalhos, textos, atividades relatos e troca de experiências acerca da Educação Física.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Estudo associa exercícios físicos a maior inteligência!!
JULLIANE SILVEIRA
da Folha de S.Paulo
Exercícios físicos aeróbicos estão associados a uma melhor cognição (capacidade de o cérebro processar informações e cruzá-las, dando respostas a um estímulo) em jovens. É o que mostrou um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo (Suécia) com mais de 1 milhão de homens de 15 a 18 anos e publicado na última edição da "Proceedings of the National Academy of Sciences".
O condicionamento dos avaliados foi aferido por testes ergométricos. Aqueles que apresentavam melhores condições também se saíram melhor em testes de QI, especialmente nas áreas de compreensão verbal e pensamento lógico.
Para excluírem variáveis que pudessem influenciar os resultados, os pesquisadores consideraram o nível educacional dos pais e avaliaram as relações entre irmãos (gêmeos ou não).
"O mérito desse estudo é a informação de que os exercícios aeróbicos podem colocar a pessoa em outro patamar. Imagine se ela sai de um nível mais alto de cognição na juventude: essa reserva poderá adiar a manifestação das perdas cognitivas da terceira idade", afirma o neurologista Li Li Min, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Segundo Min, estudos com animais já apontaram que as atividades alteram a estrutura do cérebro e estimulam o desenvolvimento de novos neurônios, favorecendo a plasticidade cerebral (capacidade de o cérebro se adaptar a situações).
Pesquisas em andamento do Grupo de Neurofisiologia do Exercício da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também mostram que exercícios aeróbicos elevam os fatores neurotróficos (de crescimento dos neurônios). Isso provoca um aumento no número de neurônios e o contato entre essas células, facilitando a transmissão de informações.
"Não dá para dizer que o indivíduo fica mais inteligente, mas sim que há uma melhora na cognição. Do contrário, todos os atletas profissionais seriam um Einstein", pondera o neurofisiologista Ricardo Mário Arida, professor da Unifesp.
Para os pesquisadores, somente exercícios aeróbicos tiveram relação com melhores resultados em testes cognitivos porque provocam maior oxigenação do cérebro, causada por um melhor condicionamento cardiopulmonar. Atividades de força, como musculação, não demonstraram o mesmo efeito.
Eles também compararam os resultados dos testes ergométricos com as condições socioeconômicas desses homens na meia-idade. Os mais condicionados tiveram mais chances de ter um nível educacional mais alto e empregos melhores.
"Políticas públicas de atividades que melhorem o condicionamento cardiovascular não promovem só a saúde física mas também a saúde mental, cognitiva. O custo é baixíssimo e pode resultar em mais pessoas com melhor nível educacional, buscando profissões melhores", defende Min.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Atividade física no trabalho deve visar promoção da saúde
Os programas de ginástica laboral são adotados pelas empresas principalmente para prevenir lesões entre os empregados, mas sem contribuir na redução do sedentarismo. “Os programas devem estar associados a uma estratégia de promoção da saúde, expondo seus benefícios para levar a mudanças de comportamento que não se limitem ao ambiente de trabalho”, recomenda a técnica em educação física Ana Lúcia Aquilas Rodrigues.
A pesquisadora realizou um estudo sobre o tema na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Durante sua pesquisa, Ana Lúcia implementou um programa de ginástica laboral numa empresa do setor farmacêutico, que nunca havia desenvolvido atividades do gênero. “Antes da implantação, ela obteve informações sobre idade, gênero, horas de trabalho, renda salarial, escolaridade, peso e altura dos funcionários que se dispuseram a participar”, conta. “O nível de atividade física foi medido com um questionário conhecido como IPAQ, além de um pedômetro, aparelho que contabiliza o número de passos dados pela pessoa”.
Os exercícios foram realizados pelos funcionários do escritório, em sessões diárias de dez minutos, durante seis meses. “Com o objetivo de identificar mudanças no ritmo de atividade física, houve uma divisão por níveis de participação, com grupos que faziam duas, três e cinco sessões de ginástica por semana”, relata Ana Lúcia. Cada sessão tinha aquecimento, exercícios específicos, baseados no trabalho exercido, e relaxamento. “Como os participantes faziam tarefas no escritório, a prioridade era tonificar ou relaxar os membros superiores e as regiões lombar e cervical”.
No início, a ginástica laboral contou com a adesão de 130 funcionários, mas apenas 46 participaram até o final. “O programa ampliou a atividade física no local de trabalho, principalmente por meio de caminhadas, uma forma de exercício mais conhecida e simples de ser praticada”, afirma a pesquisadora. “Entretanto, no estudo não se encontrou evidências de que a ginástica laboral estimulou o aumento da atividade física em outros ambientes freqüentados pelos participantes”.
Motivação.
A pesquisa aplicou um programa de exercícios convencional. Além das sessões de ginástica, aconteceram três palestras com dicas sobre atividades físicas e saúde. “Como não havia foco na promoção de saúde, o efeito na mudança de comportamentos foi pequeno”.
A adoção das aulas de ginástica deve estar associada às estratégias da empresa, segundo Ana. “É indispensável o envolvimento das diretorias e gerências, que são parceiros indispensáveis para o êxito do programa”, aponta. “Há casos em que as áreas de Recursos Humanos implementam o programa sem ouvir outros setores durante o planejamento das atividades, limitando a participação e tornando-as pouco efetivas”.
Para a técnica em educação física, a ginástica laboral deve estar integrada a uma estratégia de promoção da saúde como um todo. “Ela não deve ser uma iniciativa isolada, mas parte de um projeto de qualidade de vida no trabalho”, afirma. “O trabalho mostrou a importância do aconselhamento para ajudar na mudança comportamental e na redução dos níveis de sedentarismo”. A Organização Mundial de Saúde recomenda 30 minutos de atividade física moderada diariamente. A pesquisa é descrita na dissertação de mestrado de Ana Lúcia, orientada pelo professor Mário Ferreira, da FMUSP.
Texto: Júlio Bernardes
Fonte:
USP Notícia
Musculação para crianças
A obesidade infantil é um grave e crescente problema que vem incomodando as principais entidades de saúde no mundo todo. No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a obesidade atinge cerca de 15% das crianças.
A probabilidade de uma criança obesa se tornar um adulto obeso é de 20% e pode chegar a 40-80% se esta criança persistir obesa na adolescência. Como se não bastasse por si só, a obesidade aumenta o risco de desenvolvimento de diversas doenças crônico-degenerativas, tais como, a hipertensão, o diabetes tipo 2, entre outras. Sendo assim, os riscos à saúde associados à obesidade são diversos, contudo, através de informações podemos contribuir para a diminuição dessas estatísticas.
Diversos são os fatores que contribuem para essa situação negativa. Um dos principais exemplos que podemos citar é a diminuição da atividade física, devido a fatores como o avanço tecnológico e o aumento da violência urbana.
É cada vez mais comum, nos momentos de lazer, observar crianças em suas casas em frente a videogames e computadores e, em contrapartida, muito raro ver crianças brincando nas ruas.
Essas mudanças dos hábitos infantis, com o passar dos anos, tende a mudar o perfil físico da maioria das crianças. A criança que antes poderia ser ativa e magra, hoje é inativa e gorda.
Esse fato leva os profissionais da área da saúde a estudarem estratégias e opções de atividades que possam, de uma forma ou de outra, compensar o sedentarismo proporcionado pelos hábitos de vida modernos.
Uma opção interessante de atividade física que vem crescendo no meio infantil e juvenil é a prática da musculação. Uma sala de musculação oferece, dentre demais benefícios, uma atividade eficiente em um local seguro, o que atende grande parte da expectativa dos pais.
Mitos como "a musculação não pode ser praticada por crianças porque atrapalha o crescimento" já foram derrubados graças aos avanços científicos. Portanto, não há respaldo que suporte tais inverdades, desde que a atividade seja prescrita e supervisionada por um profissional de educação física especializado no assunto.
Sendo assim, a musculação soma-se às demais atividades, ampliando o leque de opções de forma eficaz e segura, de modo a satisfazer pais, crianças e professores.
Cabe a nós, profissionais de educação, a função de divulgar essa idéia a fim de contribuir para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida de nossas crianças.
Texto: Prof. Cauê V. La Scala Teixeira - CREF 4257-G/SP
Licenciatura Plena e Bacharelado em Educação Física - FEFIS/UNIMES (2004);
Pós-graduação em Fisiologia do Exercício - CEFE/UNIMES (2006);
Pós-graduação em Aspectos Fisiológicos e Metodológicos Atualizado do Treinamento de Força - UNISANTA (2009)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A recreação na terceira idade
Thaís Simões Pires; Jorge Luiz Nogueira; Arizângela Rodrigues; Maria Guadalupe Amorim;Andréa Flávia Oliveira
INTRODUÇÃO
Os estudos direcionados a terceira idade, têm apontado uma gama de benefícios à saúde a sociedade promovidos com a prática de atividades físicas cotidianas. Fator preocupante, pois está comprovado que a cada ano a população que pertence ao grupo da terceira idade, cresce de forma acelerada e sem os devidos esclarecimentos a respeito desses tais benefícios. Uma rotina ativa com simples tarefas, incluindo atividades leves individuais ou coletivas como: caminhadas de baixa intensidade, a utilização de escadas ao invés de elevadores, cuidar do jardim, atividades aquáticas, viagens turísticas a lazer em geral, proporcionam uma melhoria na condição física e psicológica, auxiliando na realização de movimentos do dia-a-dia, tornando esses indivíduos prestativos em seu meio social e conscientes enquanto cidadãos (LACOSTE, 1993).
Em nosso estudo, nos deparamos com uma realidade muito diferente, afastada da ideal. Os idosos residentes no asilo São Francisco de Assis, por exemplo, não contam com atividades que visam uma melhoria na qualidade de vida e bem estar físico, convivem com uma deficiência total de atividades recreativas e a ausência de programas que estimulem o lazer, contribuindo diretamente para que a vida destes idosos se torne cada vez mais ociosa.
II - Problematização do estudo
Em decorrência da idade avançada e das perdas biológicas e sociais, o idoso passa a sofrer preconceitos, dentre eles a exclusão do meio produtivo e como também das perdas afetivas. Esta rejeição na maioria das vezes parte da própria família que o considera um estorvo dentro do lar. A solução mais prática vista pelos seus familiares é a "internação" numa casa de repouso - asilos.
Os asilos locais são que não oferecem atividades suficientes para suprir suas necessidades. Tendo sempre uma vida monótona. Com o intuito de viabilizar momentos de descontração, promovemos atividades recreativas estimulando o organismo a produzir substâncias como, endorfinas e andrógenos, que são responsáveis pela sensação de bem estar fazendo com que seja recuperado a auto - estima. Estas sensações são inibidas pelo sedentarismo que somado ao stress provoca patologias fisiológicas e psicológicas.
III - Problema
Como desenvolver a recreação para os idosos no Lar São Francisco de Assis?
IV - Objetivo: Verificar as mudanças de comportamento durante a recreação, em um estudo piloto.
V - Relevância do Estudo
Através de uma proposta de intervenção, aproximar-se, buscar entender e intervir numa realidade que até então não conhecíamos, buscando as possibilidades de promover uma reintegração dos idosos no asilo e a recuperação da auto-estima.
VI - Revisão de Literatura
O envelhecimento é um processo fisiológico e não está necessariamente ligado à idade cronológica. É nessa perspectiva que encaminhamos nosso trabalho, no sentido de compreender a fim de amenizar os problemas inerentes à Terceira Idade, promovendo momentos de prazer e descontração para que essa realidade seja plena, saudável e com melhores condições de vida.
Antigamente, nas sociedades tradicionais, os velhos eram muito considerados, por serem sinônimo de lembranças e sabedoria. Atualmente o descaso e o desprezo os excluem da sociedade, que os julgam improdutivos. É comum encontrar idosos abandonados e ignorados dentro da própria família.
A velhice sempre é vista, como um período de decadência física e mental. É um conceito equivocado, pois muitos cidadãos que chegam aos 65 anos, já que esta é a idade oficializada pela Organização das Nações Unidas, ainda são completamente independentes e produtivos.
Acreditamos na decadência sim, mas da sociedade que perde, não dando valor ou criando espaços adequados para as necessidades de nossos velhos. A população idosa, em nosso país, cresce a cada dia e com ela as dificuldades e as necessidades de adequar soluções eficientes, junto aos órgãos públicos, com o objetivo de tornar digna a vida dos nossos idosos.
Essa população que vem aumentando acentuadamente, não é, na maioria das vezes, reconhecida pela sociedade - até mesmo pela sua família - sendo vítimas de um relacionamento social impregnado de preconceitos.
Geralmente, a velhice está ligada às modificações do corpo, com o aparecimento das rugas e dos cabelos brancos, com o andar mais lento, diminuição das capacidades auditiva e visual, é o corpo frágil. Essa é a velhice biologicamente normal, que evolui progressivamente e prevalece sobre o envelhecimento cronológico. Cientistas e geriatras preferem separar a idade cronológica (idade numérica) da idade biológica (idade vivida). Para eles, tanto o homem quanto à mulher se encontra na terceira idade por parâmetros físicos, orgânicos e biológicos.
Uma velhice tranqüila é o somatório de tudo quanto beneficie o organismo, como por exemplo, exercícios físicos, alimentação saudável, espaço para lazer, bom relacionamento familiar, enfim, é preciso investir numa melhor qualidade de vida. Ao contrário do que se pensa os idosos podem e devem manter uma vida ativa. Essa vitalidade se estende à vida sexual e suas transformações hormonais, com isso a idade avançada não deve impedir que um casal tenha uma vida sexual ativa.
A busca de uma vida com qualidade e o não aniquilamento da capacidade de amar, compreendendo-se aqui não só o relacionamento sexual, mas também o preenchimento das carências no que tange à afetividade e às expectativas de cada um: esta é a grande alavanca do bem-estar, da felicidade e, conseqüentemente, da longevidade.
A elaboração de um programa de atividade física para a terceira idade deve levar basicamente em consideração o preparo para que o idoso possa cumprir suas necessidades básicas diárias (necessidades impostas pelo cotidiano), ou seja, tentar impedir que o idoso perca a sua auto-suficiência, através da manutenção de sua saúde física e mental.
Antes de se iniciar a prática de exercícios com idosos é necessário que o mesmo faça uma avaliação médica. Sabe-se que o tipo de atividade física ideal (envolve variáveis tais como: atividade mais adequada, freqüência, intensidade de trabalho), é determinada por variáveis que vão desde os hábitos de vida (fumante, tipo de alimentação, presença ou não de atividade física atual) até os fatores geneticamente herdados. Tendo como objetivo final à melhora ou manutenção da qualidade de vida relacionada à saúde, deve-se, então, escolher as capacidades físicas que sejam pré-requisitos básicos para a conquista de uma vida saudável.
As mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que ocorrem com o processo de envelhecimento, vão influenciar de maneira decisiva no comportamento da pessoa idosa.
Com o declínio gradual das aptidões físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, o idoso tende a ir alterando seus hábitos de vida e rotinas diárias por atividades e formas de ocupação pouco ativas. Os efeitos associados à inatividade e a má adaptabilidade são muito sérios. Podem acarretar numa redução no desempenho físico, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reação e de coordenação, gerando processos de autodesvalorização, apatia, insegurança, perda da motivação, isolamento social e a solidão.
Os efeitos da diminuição natural do desempenho físico podem ser atenuados se forem desenvolvidos com os idosos, programas de atividades físicas e recreativas que visem a melhoria das capacidades motoras que apóiam a realização de sua vida cotidiana, dando ênfase na manutenção das aptidões físicas de principal importância no seu bem estar.
É fundamental que o idoso aprenda a lidar com as transformações de seu corpo e tire proveito de sua condição, prevenindo e mantendo em bom nível sua plena autonomia. Para isso é necessário que se procure estilos de vida ativos, integrando atividades físicas a sua vida cotidiana.
Particularmente as atividades recreativas devem ser: atraentes, diversificadas, com intensidade moderada, de baixo impacto, realizadas de forma gradual, promovendo a aproximação social, sendo desenvolvidos de preferência coletivamente, respeitando as individualidades de cada um, sem estimular atividades competitivas, pois tanto a ansiedade como o esforço aumenta os fatores de risco.
Com isso é possível se alcançar níveis bastante satisfatórios de desempenho físico, gerando autoconfiança, satisfação, bem-estar psicológico e interação social.
Deve-se levar em conta que o equilíbrio entre as limitações e as potencialidades da pessoa idosa ajudam a lidar com as inevitáveis perdas decorrentes do envelhecimento.
VII - Metodologia
A característica do nosso estudo é a pesquisa participante, pois nos integramos ao grupo observado. Este tipo de estudo tem o objetivo inicial de ganhar a confiança do grupo, deixando expostas as nossas intenções mesmo que às vezes seja mais vantajoso ocultar alguns objetivos. "O observador participante enfrenta grandes dificuldades para manter a objetividade pelo fato de exercer influência no grupo ser influenciado por antipatias ou simpatias pessoais e pelo choque do quadro de referência entre o observador e o observado" ( MARCONI & LAKATOS, 1982: 68). No nosso caso, a partir das primeiras aproximações, ocorreu a participação real do grupo pesquisador com a comunidade através das atividades recreativas.
AMOSTRA: em um universo de 78 pessoas, a maioria delas de origem simples e pertencentes da classe trabalhadora, a realidade da nossa amostra variou entre 7 e 12 participantes nas atividades.
INSTRUMENTOS: a coleta de dados se deu através dos seguintes instrumentos: oficinas recreativas como desenhos, brincadeiras com massas de modelar, contos religiosos e músicas, e um diário de campo onde registramos e analisamos todos os nossos dados, apresentados a seguir.
Diário de Campo: relato do desenvolvimento das atividades
No primeiro dia de visita ao Lar São Francisco de Assis, conversamos com a diretora Elizabete, que nos deixou totalmente à vontade, não demonstrando nenhuma resistência para fazermos nossa pesquisa, nem tão pouco fez questionamento a respeito da procedência das nossas intenções, não se preocupando em preservar a integridade dos idosos que ali residem. Este tipo de reação nos deixou alerta para a forma como os idosos são tratados. Reação um pouco diferente, tivemos em outro asilo (só de mulheres: Luiza de Marilac) que visitamos. Lá, a diretora indagou sobre nossa proposta de estudo, a fim de saber objetivamente a finalidade do nosso trabalho. Apesar disso, escolhemos o Lar São Francisco de Assis, que possui as instalações mais apropriadas para a realização do nosso projeto.
O primeiro encontro foi um choque para nós, pois não conhecíamos de perto a realidade da vida monótona e solitária de um asilo. Dentre as pessoas que conversamos, algumas demonstraram total resistência às nossas aproximações, evitando qualquer possibilidade de diálogo. Durante este contato percebemos as dificuldades tanto psicológicas que iríamos enfrentar ao longo do trabalho.
A partir do segundo encontro tivemos mais receptividade por parte dos idosos, que ficaram mais à vontade com nossa presença(apesar de não se recordarem de nossa última visita). Durante a conversa eles relatavam sobre suas tristezas, família, juventude,... e demonstraram receio de nós sermos mais um grupo que os visitariam e depois os abandonariam. Também fizeram reclamações do asilo, como a falta de atividades para ocupar o tempo ocioso, a má qualidade da alimentação e até furtos de objetos pessoais.
Lá, a relação entre homens e mulheres é limitada, pois cada sexo tem seu corredor e um não pode visitar o outro, apesar das distâncias entre os sexos e da abstinência sexual, o desejo está bastante em alguns deles, como por exemplo, uma senhora que assediou o único componente masculino do grupo pesquisador em uma das oficinas realizadas. Percebendo isto, resolvemos integrar homens e mulheres no pátio (único lugar onde ambos os sexos poderiam se relacionar sem restrições), em uma conversa muito amistosa onde cantaram, contaram histórias, riram. Ao final deste encontro, fizemos propostas de oficinas que foram realizadas na visita seguinte. As oficinas mais cotadas foram: desenho, massa de modelar, jogos, contos religiosos, tudo acompanhado pelo som que eles mesmos escolheram: Roberto Carlos.
Na oficina de desenhos, fornecemos materiais necessários - giz de cera e papel - para explorar a criatividade e o desenvolvimento motor. Sem que houvesse imposições de regras, deixando - os livres para a realização desta atividade. Observamos que através de rabiscos que tinham formas e cores variadas, alguns retratavam suas experiências enquanto criança ou durante determinada etapa de suas existências.
Os desenhos não tinham uma definição lógica, eles diziam ser animais - pato, pata, onça, cobra, urso, ganso - sereia e até jangada. Podemos constatar que através das quantidades de cores utilizadas poderia haver alguma relação com seu estado emocional.
Foi curiosa a receptividade na oficina de massa de modelar, pois eles nunca tiveram a oportunidade de manuseá-la. Talvez por este fato não foram criativos, apenas repetiram os modelos apresentados pelos monitores. Pela falta de manuseio e o aroma atrativo, uma senhora mastigou um pedaço de massa, imaginamos que ela se confundiu com algum doce, pois era o que a mesma nos pedia.
Com os contos religiosos, notamos que a explanação surtiu melhor entendimento e conseqüentemente maior participação que a leitura detalhada. Sentimos algumas dificuldades devido às deficiências auditivas. Talvez pela questão cultural eles preferiam escutar os contos religiosos.
VIII - Síntese dos resultados do estudo-piloto
Foi verificado que as atividades recreativas proporcionam momentos de bem estar, uma vez que os idosos ali presentes tiveram uma participação ativa nas atividades propostas - no início apresentavam-se pacatos e no decorrer das propostas recreativas houve uma maior adesão por parte dos participantes - deste modo reativando sentimentos perdidos e a auto-estima como ponto fundamental de recuperação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
FARIA JUNIOR, Alfredo; MARQUES, Andréa G; KRIEGEL, Regina - Anais do II Seminário Internacional sobre Atividades Físicas para a Terceira
Idade. Rio de Janeiro: UnATI/UERJ, 1998.
FARIA JUNIOR, Alfredo - Atividades Físicas para a Terceira Idade. Brasília: Sesi-DN, 1992.
LACOSTE_MARQUES, Francisca in Actas in Physical Activity And Health In The Elderly, 486- 491. Oeiras: University of Porto, 1994.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS Eva Maria - Técnicas de Pesquisa, 1ª Edição. Ed. Atlas, 1982. São Paulo.
Autores:
Thaís Simões Pires; Jorge Luiz Nogueira; Arizângela Rodrigues; Maria Guadalupe Amorim; Andréa Flávia Oliveira.
Acadêmicos/UFAL
* Trabalho desenvolvido junto à disciplina Introdução a Metodologia Científica. Atualmente encontra-se em andamento junto à linha de pesquisa Atividade Física e Saúde - LEPEL/UFAL, grupo temático Atividade Física para a Terceira Idade.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Por que estudar Educação Física na escola?
Disciplina é importante para a formação dos cidadãos. Ainda não existe uma resposta simples para isso, mas muitos pesquisadores já se debruçaram em respondê-la anteriormente. Contundo, atualmente ainda não temos uma grande quantidade de trabalhos que buscam responder a questão. Isso deve ter ocorrido pelo fato dos trabalhos anteriores, não necessariamente se concretizaram em mudanças no paradigma da Educação Física escolar. Porém, esta questão central, qual seria o objetivo de se estudar no mínimo por 12 ou 13 anos Educação Física na educação infantil, no ensino fundamental e médio, perfazendo um total aproximado de 1.040 aulas? Será que poderia dizer que o seu objetivo é desenvolver habilidades motoras?
Mas como poderia sustentar esse objetivo, se as aulas de Educação Física duram em média 45 ou 50 minutos duas vezes por semana, e as crianças, mesmo ironicamente contra a vontade da escola, se movimentam em outros ambientes por meio de estímulos e necessidades? As crianças necessitam das aulas de Educação Física para completar o seu desenvolvimento motor? Se pesquisas mostrarem que sim, seriam apenas 100 minutos por semana suficientes? Ou as aulas de Educação Física se justificariam pelo fato de se caracterizar como o único momento que seria permitido às crianças se movimentarem, nas cinco horas que passam confinadas dentro da escola? Nesse sentido, o objetivo seria apenas recrear as crianças?
Apenas para ocupar o tempo em atividades descontextualizadas dirigidas por adultos? Então o professor seria apenas um monitor e não um especialista na área? Por outro lado, será que a Educação Física deveria ser responsável por selecionar atletas para abastecer o cenário olímpico nacional? E se esse é o caso, por que os esportes ensinados são apenas futsal, basquete, vôlei e handebol? É incontestável que qualquer disciplina deva ensinar o aluno a viver em sociedade. Por isso, as ações pedagógicas devem ser voltadas para encontrar problemas para as soluções do mundo. A escola e a Educação Física devem ser vistas como uma prática primordial para o desenvolvimento do individuo num ambiente humano, cultural e social. Sendo assim, a Educação Física só se justifica na escola se propor realizar um projeto integrado com as demais disciplinas, almejando desenvolver a consciência sobre a experiência humana e autonomia, por meio de práticas corporais.
As aulas de Educação Física não devem exclusivamente possibilitar o desenvolvimento motor, mesmo porque, não é aceitável o fato de que somente duas aulas semanais sejam suficientes para potencializar o desenvolvimento motor. São poucas as pessoas que algum dia visitarão as quatro maiores ilhas que compõe o Japão, ou que utilizarão conscientemente um anacoluto, uma prosopopéia, ou uma oração subordinada adverbial, mas todos assistem e continuarão a assistir cada vez mais, filmes sobre futebol americano, beisebol, chorando e se emocionando com as cenas. Porém não compreendendo nada, nem de lógica do jogo, nem muito menos seu componente ideológico.
Porém, não quer dizer que a Educação Física seja mais importante que as outras disciplinas, mas mostra que ela deveria ter o mesmo grau de importância dado às outras disciplinas, já que também faz parte do processo de formação dos cidadãos.
Mas como poderia sustentar esse objetivo, se as aulas de Educação Física duram em média 45 ou 50 minutos duas vezes por semana, e as crianças, mesmo ironicamente contra a vontade da escola, se movimentam em outros ambientes por meio de estímulos e necessidades? As crianças necessitam das aulas de Educação Física para completar o seu desenvolvimento motor? Se pesquisas mostrarem que sim, seriam apenas 100 minutos por semana suficientes? Ou as aulas de Educação Física se justificariam pelo fato de se caracterizar como o único momento que seria permitido às crianças se movimentarem, nas cinco horas que passam confinadas dentro da escola? Nesse sentido, o objetivo seria apenas recrear as crianças?
Apenas para ocupar o tempo em atividades descontextualizadas dirigidas por adultos? Então o professor seria apenas um monitor e não um especialista na área? Por outro lado, será que a Educação Física deveria ser responsável por selecionar atletas para abastecer o cenário olímpico nacional? E se esse é o caso, por que os esportes ensinados são apenas futsal, basquete, vôlei e handebol? É incontestável que qualquer disciplina deva ensinar o aluno a viver em sociedade. Por isso, as ações pedagógicas devem ser voltadas para encontrar problemas para as soluções do mundo. A escola e a Educação Física devem ser vistas como uma prática primordial para o desenvolvimento do individuo num ambiente humano, cultural e social. Sendo assim, a Educação Física só se justifica na escola se propor realizar um projeto integrado com as demais disciplinas, almejando desenvolver a consciência sobre a experiência humana e autonomia, por meio de práticas corporais.
As aulas de Educação Física não devem exclusivamente possibilitar o desenvolvimento motor, mesmo porque, não é aceitável o fato de que somente duas aulas semanais sejam suficientes para potencializar o desenvolvimento motor. São poucas as pessoas que algum dia visitarão as quatro maiores ilhas que compõe o Japão, ou que utilizarão conscientemente um anacoluto, uma prosopopéia, ou uma oração subordinada adverbial, mas todos assistem e continuarão a assistir cada vez mais, filmes sobre futebol americano, beisebol, chorando e se emocionando com as cenas. Porém não compreendendo nada, nem de lógica do jogo, nem muito menos seu componente ideológico.
Porém, não quer dizer que a Educação Física seja mais importante que as outras disciplinas, mas mostra que ela deveria ter o mesmo grau de importância dado às outras disciplinas, já que também faz parte do processo de formação dos cidadãos.
MORERIA, Wagner Wey (org.). Educação Física: intervenção e conhecimento científico. Editora Unimep, 2004
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A Educação Física Escolar: uma aliada contra o Sedentarismo Infanti
Mariana R. Justo
O sedentarismo, principal causa do aumento de doenças como: obesidade, diabetes, hipertensão arterial, e outras doenças crônico-degenerativas, são caracterizadas pela ausência de atividade física. [1]
Atualmente não só adultos sofrem com esta "epidemia" do século XXI, o número de crianças sedentárias e consequentemente obesas, em idade escolar, vem crescendo consideravelmente a cada ano.
Estimativas revelam que a obesidade[2] infantil dobrou nos últimos dez anos e atinge hoje cerca de cinco milhões de crianças e adolescentes[3] no Brasil, como conseqüência do desenvolvimento tecnológico e as facilidades criadas por estes avanços.
Tentando encontrar um caminho contra o "mal do século" [4], podemos destacar a escola como principal meio para frear os avanços desta epidemia, e não é exagero dizer que ela exerce um papel fundamental na luta contra o sedentarismo[5], e que principalmente o professor de educação física tem grande responsabilidade em criar o hábito (na criança) pelo gosto a prática de atividades físicas.
Esta não é uma tarefa fácil, principalmente porque a tendência tecnicista é a que predomina nas aulas de Educação Física Escolar, ou seja, selecionam-se os mais aptos e excluem os menos habilidosos.
E para conseguirmos agir contra o sedentarismo infantil, é preciso acabar com essa valorização excessiva do desempenho como objetivo único na escola.
Vários são os caminhos apontados com intuito de superar o problema do "Esporte na Escola" [6], como por exemplo, as abordagens desenvolvimentista, construtivista-interacionista, critico-superadora e sistêmica, existindo também complementações a estas abordagens[7].
A introdução destas abordagens no campo do debate da Educação Física proporcionou uma ampliação na área de atuação desta profissão. E é sobre estes novos ângulos visionários, que enfatiza as dimensões psicológicas, cognitivas, sociais, que nós profissionais, devemos nos apoiar para a construção de um ser humano integral.
Quando digo integral me refiro a uma educação não apenas preocupada com a formação do físico, mas uma educação que possa sustentar a atividade cognitiva.
Em suma, nosso papel é conscientizar a criança da importância de se praticar atividades físicas, e seus benefícios contra as doenças crônico-degenerativas, e primordialmente induzir o aluno a sentir prazer ao realizar tais atividades.
Não pensamos ser este um caminho simples, é preciso estar atento a estes alunos aversos a atividades físicas, pois uma característica importante em obesos é, geralmente, a depreciação da própria imagem física, demarcada pela insegurança em relação aos outros (CONTI et al, 2005).
É visível que a criança obesa quando participa de um jogo ou exercício, sua atividade é acentuadamente mais baixa do que a de uma criança com peso normal sob as mesmas condições. Toda a atividade física representa um esforço muito maior para a criança obesa, o que acaba contribuindo para reduzir o prazer da atividade (MAYER, 1970 apud PARÍSKOVÄ, 1982). Existem também recentes pesquisas que afirmam que crianças obesas têm atraso no desenvolvimento motor, apresentando-o inferior a sua idade cronológica[8].
Estando atentos a estes detalhes, característicos das crianças obesas, e consciente dos objetivos e caminhos de nossas práticas pedagógicas, realizando todas e quaisquer adaptações necessárias, estaremos prontos para agir contra o sedentarismo infantil dentro das escolas.
Permitiremos assim, que estas crianças, sintam prazer na prática de atividades físicas, e consequentemente, torná-las-emos em adultos ativos.
E com isto quem sabe, poderemos até estar construindo uma nova tendência para a Educação Física, ou seja: a Educação Física em busca de Qualidade de Vida[9].
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[1] Posição oficial da sociedade brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol. 2, nº 4, 1996.
[2] Obesidade é o excesso de gordura corporal no peso corporal total do indivíduo. Ela é determinada pela porcentagem de tecido adiposo que o indivíduo possui (BOUCHARD, 2003).
[3] Dados da Sociedade Brasileira de Obesidade (2004).
[4] Grifo meu (sedentarismo).
[5] O início da escolarização formal constitui uma mudança importante no desenvolvimento físico da criança. A escola significa o começo do período em que esta deverá aprender todas as competências e papéis específicos que são parte de sua cultura (BEE, 1997).
[6] "Esporte na Escola" é o esporte desenvolvido com um fim em si mesmo, sem a preocupação deste (esporte) ser um caminho para a Educação, diferentemente de "Esporte da Escola".
[7] Darido, S.C. A Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
[8] Revista Digital - Buenos Aires - Ano 11 - N° 101 - Outubro de 2006
domingo, 24 de maio de 2009
Processo de Mercadorização do Esporte: uma possível história do basquetebol (Por Carolina Rezende)
Com o surgimento da Idade Moderna e dos valores trazidos e pregados por ela, modifica-se também a estrutura do esporte que, a partir daí também é considerado moderno.è , dentro deste contexto que procuraremos mostrar como e porque se deu o processo de mercadorização do esporte, tomando como base o surgimento e desenvolvimento do basquetebol nos EUA e no Mundo. Os jogos, antes do surgimento da sociedade capitalista, eram associados às festas da colheita e festas religiosas como forma de passatempo, diversão e lazer e tinham um carácter lúdico .
A partir do século XVIII com o processo de industrialização e urbanização da sociedade inglesa, estes jogos tradicionais entram em declínio e assumem novos princípios, ditados pela sociedade dita moderna, é incorporado ao esporte, o rendimento, a racionalização, a competição, a especialização etc...
A partir do século XVIII com o processo de industrialização e urbanização da sociedade inglesa, estes jogos tradicionais entram em declínio e assumem novos princípios, ditados pela sociedade dita moderna, é incorporado ao esporte, o rendimento, a racionalização, a competição, a especialização etc...
Tendo como base o principal preceito da sociedade capitalista, o rendimento, podemos chamar o esporte moderno de espetáculo, pois, este visa fascinar ao público que, por sua vez, assume o papel de consumidor. È visando o lucro, que o esporte perde o seu carácter lúdico e amador e passa a ser profissional. Seguindo este raciocínio podemos perceber melhor algumas mudanças pelas quais passaram o esporte.A mudança do gesto esportivo, da técnica, do movimento humano, da forma como os meios de comunicação de massa tratam o esporte.
O estudo do gesto esportivo tem como objetivo principal, possibilitar um melhor desempenho do atleta, ou seja, quanto melhor um movimento for executado melhor será o seu rendimento, a sua produtividade. É exatamente essa produtividade que é resultada e difundida pelos meios de comunicação de massa que consolida o esporte moderno como mercadoria , “ Os meio de comunicação de massa são os co-organizadores do esporte espetáculo”. (DIGEL Apud BRACHT, 1997).
Para um melhor entendimento das alterações que ocorreram no esporte, tomaremos como exemplo o desenvolvimento do basquetebol ao longo de sua história. O basquetebol foi criado no final do século XIX, nos Estados Unidos pelo professor de educação física James Naismith. Ele tinha por objetivo criar um esporte que pudesse ser praticado durante o período de inverno e deveria ter as seguintes características: que pudesse ser realizado em um local fechado, que não fosse violento, que comportasse um grande numero de pessoas, que tivesse cunho científico e fosse competitivo. Se observarmos estas características, podemos perceber os primeiros vestígios da sociedade capitalista.
Em 1896, apenas cinco anos após a sua criação, surgem os primeiros atletas profissionais. A profissionalização dos atletas trás consigo algumas consequências como a contratação de atletas e a adoção de equipes por algumas empresas, para se assistir aos jogos tem que pagar a entrada. Com a profissionalização, o basquetebol passa a ter um carácter de esporte espetáculo e de mercadoria. Em 1929 a bolsa de valores de Nova York quebra e o boxe, um dos esportes mais populares dos EUA entra em declínio e o basquetebol passa a aproveitar os espaços que eram destinados ao boxe, fazendo com que a sua pratica fosse centrada nos espectadores. Alguns jornalistas organizaram competições, que tiveram grande participação do público.
A difusão do basquetebol pelo mundo se deu a partir da criação da Federação Internacional de Basquetebol Amador (FIBA), no ano de 1932. A FIBA organizou e unificou as regras do basquetebol o que possibilitou a realização de competições entre países diferentes. Em 1936 o basquetebol foi incluído nas Olimpíadas de Berlim, no qual os EUA foram os vencedores.
Na tentativa de tornar o basquetebol mais atrativo para os espectadores acontecem uma série de transformações em suas regras como a diminuição do numero de jogadores, a limitação da quantidade de passes, o tempo que cada equipe pode ficar com a posse de bola . Essa tentativa de dinamizar o basquetebol acontece através de uma relação estreita com a televisão ( meio de comunicação de massa) que se especializa e se dedica, cada vez mais, a atrair a atenção do espectador , que se torna um potencial consumidor do espetáculo em que foi transformado e que proporciona o basquetebol.
Referências Bibliográficas:
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Vitória: UFES, Centro de Educação Física e Desportos. 1997.
SILVA, Ana Márcia. Esporte Espetáculo: mercadorização do movimento corporal humano. Florianópolis, dissertação de mestrado, 1991.
O estudo do gesto esportivo tem como objetivo principal, possibilitar um melhor desempenho do atleta, ou seja, quanto melhor um movimento for executado melhor será o seu rendimento, a sua produtividade. É exatamente essa produtividade que é resultada e difundida pelos meios de comunicação de massa que consolida o esporte moderno como mercadoria , “ Os meio de comunicação de massa são os co-organizadores do esporte espetáculo”. (DIGEL Apud BRACHT, 1997).
Para um melhor entendimento das alterações que ocorreram no esporte, tomaremos como exemplo o desenvolvimento do basquetebol ao longo de sua história. O basquetebol foi criado no final do século XIX, nos Estados Unidos pelo professor de educação física James Naismith. Ele tinha por objetivo criar um esporte que pudesse ser praticado durante o período de inverno e deveria ter as seguintes características: que pudesse ser realizado em um local fechado, que não fosse violento, que comportasse um grande numero de pessoas, que tivesse cunho científico e fosse competitivo. Se observarmos estas características, podemos perceber os primeiros vestígios da sociedade capitalista.
Em 1896, apenas cinco anos após a sua criação, surgem os primeiros atletas profissionais. A profissionalização dos atletas trás consigo algumas consequências como a contratação de atletas e a adoção de equipes por algumas empresas, para se assistir aos jogos tem que pagar a entrada. Com a profissionalização, o basquetebol passa a ter um carácter de esporte espetáculo e de mercadoria. Em 1929 a bolsa de valores de Nova York quebra e o boxe, um dos esportes mais populares dos EUA entra em declínio e o basquetebol passa a aproveitar os espaços que eram destinados ao boxe, fazendo com que a sua pratica fosse centrada nos espectadores. Alguns jornalistas organizaram competições, que tiveram grande participação do público.
A difusão do basquetebol pelo mundo se deu a partir da criação da Federação Internacional de Basquetebol Amador (FIBA), no ano de 1932. A FIBA organizou e unificou as regras do basquetebol o que possibilitou a realização de competições entre países diferentes. Em 1936 o basquetebol foi incluído nas Olimpíadas de Berlim, no qual os EUA foram os vencedores.
Na tentativa de tornar o basquetebol mais atrativo para os espectadores acontecem uma série de transformações em suas regras como a diminuição do numero de jogadores, a limitação da quantidade de passes, o tempo que cada equipe pode ficar com a posse de bola . Essa tentativa de dinamizar o basquetebol acontece através de uma relação estreita com a televisão ( meio de comunicação de massa) que se especializa e se dedica, cada vez mais, a atrair a atenção do espectador , que se torna um potencial consumidor do espetáculo em que foi transformado e que proporciona o basquetebol.
Referências Bibliográficas:
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Vitória: UFES, Centro de Educação Física e Desportos. 1997.
SILVA, Ana Márcia. Esporte Espetáculo: mercadorização do movimento corporal humano. Florianópolis, dissertação de mestrado, 1991.
sábado, 23 de maio de 2009
Jogos
"Som corporal" (Por: Laete Cordeiro)
Os alunos formarão um circulo, e sob a orientação do professor, irá produzir algum tipo de som a partir do seu próprio corpo. Cada aluno deve emitir um som ao ritmo que o professor solicitar, sendo que todos fazem ao mesmo tempo. Após cada aluno ter “inventado” o seu modo de emitir o som, eles terão um tempo para se apropriar do movimento e som do companheiro ao lado (esquerdo). O jogo acontece da seguinte forma: quando o professor der um sinal os alunos deverão imitar o companheiro que está a sua esquerda. Cada vez que um aluno errar, ele será indicado a ficar ao centro do círculo fazendo o movimento e som que “inventou”. O jogo ficará sendo executado concomitantemente no circulo menor e no maior.
Pega com arcos (Por: Laete, Carol e Kelli)
Os alunos se dividirão em duplas, cada dupla deve estar de posse de um arco, onde um deverá estar dentro dele segurando pela cintura, o aluno que estiver fora do arco deverá segurar o arco junto com o colega e estes correrão na quadra. Haverá um pegador, que também estará de posse de um arco, e tentará passar o arco por àqueles que estiverem fora dele, automaticamente o aluno que estava fora do arco, larga o arco que estava segurando do colega à frente, e o que ficar só passa a ser o pegador.
Jogo de estafeta (Por: Silvia Lorena e Janine)
com a equipe dividida em duas equipes, o objetivo do jogo é pular corda até determinado local e voltar trazendo um arco de alguma forma para o colega da fila que só deve sair quando receber o aparelho. Quando receber o arco, leva até um determinado local e troca pela corda e assim vai trocando até que todos os alunos vivenciem o manejo com os aparelhos. Vence a equipe que trocar os aparelhos passando por todos os alunos primeiro.
“Passa-passa os aparelhos” (Por: Silvia Lorena e Janine)
Em círculo, com o auxílio de um aparelho de som, será passado alguns aparelhos específicos da G.R.- começa com um e a cada rodada vai aumentando o nº de aparelhos para que possam passar pelo círculo. Quando parar a música, o aluno que estiver segurando o aparelho deve pegar um papel e fazer o movimento que está escrito, sendo que os que ficaram no círculo devem identificar qual o movimento realizado; acertando o movimento, recomeça o jogo.
Handboliche
Material:
• 20garrafas de refrigerante de 2 L
• tintas coloridas (vermelha, azul, amarela, verde).
• pincéis
Observação: essa atividade pode ser realizada junto com a aula de artes. (pintar as garrafas, de acordo com a necessidade e criatividade dos alunos e professores).
Como jogar:
Dispor as garrafas com um nível de dificuldade de acordo com a idade dos alunos
O jogo desenvolve-se da mesma forma que o jogo de handball, entretanto, tem por objetivo derrubar as garrafas. Dentro de cada garrafa possui uma pergunta elaborada pelos professores de outras disciplinas (Português, Matemática, História, etc...). Cada garrafa derrubada durante a partida vale pontos que variam com a cor de cada garrafa. Ao final da partida conta-se a quantidade de garrafas derrubadas e soma os pontos de cada uma. As perguntas que serão feitas estão dentro das garrafas que foram derrubadas. O professor lê a pergunta e um aluno de cada equipe tem que responder, se a resposta estiver correta soma 1 ponto com os pontos das garrafas. Ganha o jogo a equipe que obtiver mais pontos.
Cesta Fugitiva
Material:
• 2 sacos de laranja (5 Kg) para fazer a rede
• 3m de mangueira para fazer o aro (cada aro 1,5m)
• barbante para costurar a rede ao aro
Como jogar:
Divide as crianças em 2 equipes, cada equipe escolhe uma dupla para segurar a cesta. O objetivo do jogo é acertar a bola na cesta do adversário. A cesta estará em movimento o tempo todo. As regras são iguais a do basquete. Vence quem fizer mais cestas durante o tempo combinado (cada cesta vale 1 ponto)
Observação: as cestas podem ser feitas pelos alunos durante as aulas de artes
Brincadeira da Serpente
Material:
• barbante
• 1 lata
• retalho
• papel colorido
• 1 pau (bastão)
Como brincar:
Divide-se a turma em 4 equipes, formando filas uma de frente para a outra
Ao som do tambor que será tocado por um aluno da turma, as equipes correrão uma atrás das outras na tentativa de pegar o último de cada fila de uma outra equipe. O pegador será o primeiro da fila de cada equipe. Os alunos correrão de acordo com o ritmo do tambor (mais rápidos ou mais lentos) Vence a equipe que formar a serpente maior (dentro de um tempo determinado)
Observação: o tambor pode ser feito nas aulas de artes (mas pode ser substituído por palmas, um apito, música).
Observação: a atividade envolve noções de matemática como: conjuntos, subtração e adição. Pode-se trabalhar com história: na pesquisa sobre os ritmos e o folclore local.
Rede Humana
Material:
• fitas coloridas (para a diferenciação das equipes)
• 1bola de vôlei
Observação: para os alunos pequenos pode-se utilizar um balão de ar, que pode ser feito durante as aulas de artes (costura-se retalhos de modo que se possa acomodar a bexiga , depois é só encher o balão e jogar).
Como jogar:
Divide-se os alunos em 3 equipes com números iguais de participantes . Para diferenciar as equipes, cada uma põe a fita de uma determinada cor. O jogo se desenvolve como um jogo de vôlei, a diferença está na rede. Não será utilizada uma rede comum e sim os alunos de uma das equipes. Quando a bola bater na equipe que estiver formando a rede, esta passará a jogar, já a equipe que perder a bola será rede.
Jogo Manipulativo
Nome:
• CHAMADA DE RODA
Faixa etária:
• Segunda série (7 a 8 anos)
Objetivo específico:
Habilidade de lançar a bola para o alto e pegá-la; cooperação, cortesia, rapidez de reação, honestidade.
Material:
• Uma bola leve.
Formação:
• Os jogadores em círculo, numerados, um no centro.
Desenvolvimento:
O do centro com a bola na mão, chama um número e lança a bola para o alto. O jogador chamado deve apanhá-la vinda do alto ou picada no chão pela primeira vez. Se o conseguir, ganhará um ponto e irá para o centro repetir a ação do companheiro anterior. A vitória será daquele que no final do jogo obtiver mais pontos.
Jogo de Salão
Nome:
• TIRE IGUAL A ESTE
Faixa Etária:
• Segunda série (7 a 8 anos)
Objetivo Específico:
Acuidade tátil, percepção e descriminação visual; honestidade, atenção.
Material:
• vários objetos pequenos, igual ao número de participantes; um lenço.
Formação:
Sentados em seus lugares, cada criança segura um objeto diferente nas mãos. Uma criança de olhos vendados coloca-se à frente dos demais.
Desenvolvimento:
Dar-se um objeto à criança de olhos vendados, para que ela o segure por alguns instantes a fim de identificá-lo. Coloca-se este entre os demais objetos, tira-se a venda dos olhos e manda-se que ela retire o objeto que segurou nas mãos.
Variante:
Um saquinho contendo os objetos, todos de olhos fechados, segurando um objeto sem retirá-lo do saco e tentando descobrir o que é, sem nada dizer. Assim o saquinho passa de mão em mão e no final cada um dirá qual foi o objeto que passou em suas mãos, agrupando os que forem iguais para saber quem tirou mais objetos idênticos.
Jogo de Estafeta
Nome:
• CORRIDA EM ZIG-ZAG
Faixa Etária:
• Terceira Série (8 a 9 anos)
Objetivo Específico:
Agilidade na corrida, evitando os obstáculos humanos; rapidez ao desviar-se; atenção; cordialidade.
Formação:
Dois partidos distanciados três metros; entre um jogador e outro, um intervalo de 1 metro.
Desenvolvimento:
O último de cada equipe corre em zig-zag até a frente aonde irá se colocar. Todos farão o mesmo, o mais rápido possível. A equipe que primeiro terminar será a vencedora.
Variante:
O último jogador corre com uma bola na mão, fazendo o mesmo processo descrito anteriormente.
Jogo de Roda
Nome: A CARROCINHA
Faixa etária: segunda série (de 7 a 8 anos)
Objetivo específico:
Educação do ritmo e do movimento; iniciação às danças regionais; sociabilidade.
Formação:
Em circulo; ao centro formando outra roda, três participantes representam os (cachorrinhos).
Desenvolvimento:
As crianças de mãos dadas giram para a direita em passo de ciranda, cantando:
(bis) / A carrocinha pegou
Três cachorros de uma vez /
As três crianças do centro dirigem-se a uma companheira do círculo e dando as mãos, saltam colocando um e outro pé à frente alternadamente, as demais no lugar cantam batendo palmas:
(bis) / Trá-lá-lá
Que gente é esta
Trá-lá -lá
Que gente má! /
Ao findar do canto, as crianças escolhidas, vão para o centro da roda e fazem igual às primeiras e assim por diante.
Jogo Afetivo
Nome:
• BONÉ DO JUCA
Faixa Etária:
• Primeira Série (6 a 7 anos)
Objetivo Específico:
Autodomínio, controle da vontade; alegria de participar em atividades tranqüilas.
Formação:
Sentados em círculo; no centro, o professor, o “chefe”.
Desenvolvimento:
O chefe diz: “O Juca perdeu o boné; ele me disse que alguém o achou e o escondeu. O Juca não sabe quem foi, mas eu acho que foi...” e aponta uma criança da roda. A que for apontada negará, mas não pode falar, rir ou sorrir. Apenas sacode a cabeça e aponta outra criança. Cada jogador nega veementemente a acusação, pois o primeiro a falar, rir ou demorar a indicar o companheiro paga uma prenda e o jogo continua.
Jogo de Equilíbrio
Nome:
• BRIGA DE ELEFANTE
Faixa Etária:
• Terceira Série (8 a 9 anos)
Objetivo Específico:
Força de braço, apoio das mãos, atacar e defender, autodomínio e equilíbrio.
Formação:
Duas fileiras defrontando-se dentro de duas paralelas.
Desenvolvimento:
Com as pernas estendidas e apoiando-se no solo, elevando o quadril, os lutadores procuram desequilibrar-se com a ajuda dos ombros, vencendo o que conseguir empurrar o companheiro fora da área de luta.
Jogo de Correr
Nome:
• CAÇA À RAPOSA
Faixa Etária:
• Terceira Série (8 a 9 anos)
Objetivo específico:
Habilidade de correr, fugir, perseguir em grupo, iniciativa, rapidez e reação, imitação.
Formação:
À vontade num local pré-determinado. Um à frente do grupo, a raposa.
Desenvolvimento:
A raposa corre, os demais a perseguem. Tudo o que ela fizer, os perseguidores devem imitar, pois em caso contrário devem ficar no local em que deixou de imitá-la. Se a raposa virar de costas, os caçadores terão que virar de costas, se erguer a perna ou ficar de cócoras, todos o farão até conseguir alcançá-la. A raposa serve-se deste ardil para despistar os perseguidores e quem a capturar tomará o seu lugar.
Arara, Predador (homem), Guarda Florestal
A turma será dividida em 3 grupos e cada um deve ir ao meio e fazer o movimento de um dos três (A, P, G-F); se quando for ao meio, os exercícios forem repetidos , a equipe não marca ponto , e o ponto só será válido quando um grupo for ao meio e fizer um movimento diferente dos outros dois.
Energia Positiva
Na roda , uma pessoa sai e os outros que ficarem combinam quem vai ser a pessoa escolhida. Quando o que saiu voltar vai ter que topar na cabeça dos coleginhas até adivinhar o escolhido e quando ele acertar, todos da roda gritam para dar um susto nele.
Jogos Cantados
1º) Ala bum , tchaca bum (bis- alunos)
Ala bum , tchaca uaca, tchaca bum (bis- alunos)
Aha (bis), oh yes (bis) , Mais uma vez:
A partir daí deve variar os movimentos, imitando chinês, chorando, sorrindo, dançando, tocando guitarra, imitando índio ajoelhado, lento, baixinho etc...
2º) Fui a Aracaju visitar a minha irmã
Ela me ensinou a dançar o chep, chep.
Dança chep, chep , pula chep, chep,
Rebola chep, chep, chep, chep auê.
Essa musica é cantada em roda e tem que repetir os movimentos que ela pede. No chep, chep auê escolhe uma pessoa bate na mão e esta fica dentro da roda.
3º) Para entrar na casa do Zé
Você tem que_____________ (diz um movimento)
Bater palma, bater o pé , dá uma giro e uma abaixadinha
Para entrar na casa do Zé
Êia, agora já posso entrar (bis)
Observação: tem-se que fazer com bastantes movimentos diferentes, alegres, amplos, para que a criança fique motivada.
4º) Eu vi a margarida passeando na avenida
Oi Margarida!
Oi Margarida!
Esse jogo é para despertar a espontaneidade e a desinibição nas crianças. A turma é dividida em duas filas, com as crianças de cada fila com os braços dados lado a lado uma fila tem de estar de frente para a outra. Todos irão cantar a música da Margarida executando movimentos para frente para trás ora rápido, ora lento, com movimentos com a cabeça, com as pernas, abaixados, deitados, gritando.
Jogo para a pré-escola, 1ª e 2ª série
1º) Faz uma roda, todos sentados, o professor irá passar um objeto e cada aluno irá atribuir um significado diferente para esse objeto.
Exemplos:
a) Vamos brincar com este ___________ (brinquedo dito pelas crianças)
b) Receba este________________ (nome do objeto criado pela criança) com todo meu amor
c) Meu pai foi na feira e me trouxe um _________________
Observação: atividade para despertar a capacidade de imaginação das crianças.
Jogo de Competição com Arcos
Formação:
Duas equipes, com igual número de componentes e cada grupo ainda se organiza em duplas para formar duas fileiras (uma de frente para outra).
Desenvolvimento:
Ao sinal dado pelo professor, o primeiro de cada equipe vai passar o arco em movimento (de rotação no braço) para o colega da frente, o qual deverá repassa-la adiante, até que se alcance o último colega num movimento de continua rotatividade.
Observação: Se o arco parar de girar em qualquer momento, ele volta para o primeiro da fileira.
Variante:
O arco deverá ir voltar passando por todos os integrantes da equipe.
Ponte Estreita
Faixa Etária:
• 8 a 9 anos
Desenvolvimento:
Todos devem atravessar a ponte, que será feita por duas cordas paralelas, da forma que acharem melhor e mais seguro. Será dito às crianças que elas estão rodeadas por água, e no rio tem tubarão, peixes, etc... Elas terão que atravessar a ponte sem cair (pisar fora da corda) porque senão o tubarão vai comê-la. As crianças deverão fazer a travessia andando, correndo, pulando, na ponta do pé, etc...().
Pega-pega com arcos
Formação:
A turma será dividida em duplas e cada dupla deverá conter um arco.
Desenvolvimento:
Os alunos se dividirão em duplas, cada dupla deve estar de posse de um arco, onde um deverá estar dentro dele segurando pela cintura, o aluno que estiver fora do arco deverá segurar o arco junto com o colega e estes correrão na quadra. Haverá um pegador, que também estará de posse de um arco, e tentará passar o arco por àqueles que estiverem fora dele, automaticamente o aluno que estava fora do arco, larga o arco que estava segurando do colega à frente, e o que ficar só passa a ser o pegador.
Ruas e Avenidas
Formação:
Os alunos deverão formar 5 filas.
Desenvolvimento:
Escolhe-se um pegador e um fugitivo que devem correr por entre as filas, as quais serão denominadas de ruas e avenidas. Os alunos das filas deverão dar-se as mãos para o colega do lado.O jogo começa com os alunos formando “ruas” enquanto o fugitivo corre do pegador. Ao comando do professor (quando ele disser “avenida”) os alunos, que estão e mãos dadas, deverão dar as mãos para os colegas que estão atrás deles dando ¼ giro, formando a “avenida”.
Ilustração:
RUAS
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AVENIDAS
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Encontro dos Animais
Desenvolvimento:
Sorteiam-se vários tipos de animais (cachorro, gato, sapo, galinha, etc...) dentre o grupo e pede para todos manterem segredo quanto ao bicho sorteado. Feito isto, o orientador deve dizer que cada tipo de bicho tem o seu par correspondente, sendo que para encontrá-lo é necessário que todos, ao mesmo tempo, imite o seu bicho (através do som e do corpo) andando livremente pelo espaço a fim de encontrar a suas duplas.
Abre-se o círculo e pede para que cada dupla apresente o seu animal para todos, demonstrando toda a força e a elegância do seu animal.
Pegador e Fugitivo
Formação:
A turma será dividida em grupos de cinco pessoas.
Desenvolvimento:
Dentro de cada grupo será escolhido um pegador e um fugitivo. O fugitivo fará parte do círculo com os demais colegas. O pegador ficará fora do círculo. O círculo deverá girar a fim de proteger o fugitivo enquanto o pegador tenta pegá-lo.
Fuga do Círculo.
Formação:
A turma formará um círculo.
Desenvolvimento:
Dento do círculo ficarão duas ou mais pessoas, as quais vão tentar sair do círculo por meio dos espaços entre os braços e as pernas. Os componentes do círculo devem estar atentos para as iniciativas dos prisioneiros para fechar os espaços.
Formação Inicial
Formação:
A turma formará um círculo.
Desenvolvimento:
Em círculo, cada um deve memorizar o nome da pessoa que está do seu lado direito e do seu lado esquerdo. Feito isto, todos devem caminhar aleatoriamente até que o professor dê o sinal para parar. Dado o sinal, todos devem agrupar-se ao centro e dar –se às mãos para abrir o círculo novamente. Então uma pessoa solta a sua mão direita da do colega e vai a procura da pessoa que estava segurando a sua mão direita. Esta, por sua vez, também irá soltar a sua mão direita e irá a procurar da pessoa que estava segurando a sua mão direita, assim sucessivamente, até que todos no círculo encontrem-se em sua formação inicial.
Travessia do Túnel
Desenvolvimento:
Divide a turma em 2 grupos: um grupo fica ajoelhado em duplas - uma de frente para a outra - formando um túnel com as outras duplas. Outro grupo, também disposto aos pares deverão vir saltando de alguma forma (mas sempre diferente das anteriores) até chegar no início do túnel para onde deverão e deverão atravessá-lo agachados até o final e dar prosseguimento à formação.
Mula – Mula
Formação:
A turma será dividida em dois grupos.
Desenvolvimento:
Divide-se a turma em dois grupos. Em cada grupo serão escolhidas cinco pessoas para ficarem em diferentes posições de forma a representarem obstáculos, enquanto os demais alunos terão que transpor os obstáculos. OBS: 1ª posição: deitado. 2ª posição: grupado. 3ª posição: de quatro. 4ª posição: flexão da coluna.
Alterações Rotineiras
Formação:
A turma deverá estar em círculo.
Desenvolvimento:
No círculo cada aluno deverá estar com uma corda. O professor pede que os alunos iniciem qualquer tipo de movimento, utilizando a corda. O aluno deverá executar o movimento e prestar atenção ao movimento que está sendo realizado pelo colega do seu lado direito Ao sinal dado pelo professor, os alunos deverão passar a corda para o colega da esquerda e excutam o movimento que estava sendo realizado por ela, voltando a observar o movimento do colega a sua direita e assim sucessivamente, até que todos tenham executado todos os movimentos.
Observação: O tempo de execução dos movimentos é determinado por uma música ou por cada comando do professor. Cada corda só poderá executar um tipo de movimento durante toda a atividade.
Dança da Corda.
Material:
Cordas.
Desenvolvimento:
A turma terá que correr ao redor das cordas, que estarão em círculo, obedecendo ao ritmo da música. No momento em que a música parar, os alunos terão que saltar dentro da corda em, de costas para o círculo formado por eles. Então, cada aluno irá executar um movimento com a corda e os alunos que executarem os mesmos movimentos sairão do jogo.
Jogo de Competição.
Material:
Cordas.
Desenvolvimento:
Forma-se duas equipes, cada equipe terá uma corda e um saquinho com vários movimentos a serem executados. Ao sinal do professor, o primeiro aluno de cada equipe deve sair pulando corda de alguma maneira até o solo. Escolhe um papel e realiza o movimento (mímica) para o seu grupo acertar. Após o acerto, o aluno volta o mais rápido possível e entrega a corda para o próximo colega que deverá ir pulando corda de uma maneira diferente. O jogo só finaliza após todos terem vivenciado as formas de saltar com a corda, e as mímicas propostas.
Observação: As mímicas poderão ser um guarda-chuva, um serrote, um elefante, uma formiga, uma cadeira, etc... e não poderá falar ou emitir qualquer tipo de som.
Entra e Sai.
Material:
Cordas.
Desenvolvimento:
Formam-se duplas, sendo que um pula corda e outro vai tentar com ela em movimento. Sem deixar a corda parar, o que entrou vai tentar segurar a corda para que o outro saia naturalmente, enquanto ele continua executando o movimento de pular corda.
Fugi-Fugi
Existe um pegador, que ficará no centro da quadra. Os fugitivos ficam todos de um lado da quadra e terão que atravessá-la, fugindo do pegador.Mas só poderão atravessar quando o pegador gritar “PEGA - PEGA”, e os fugitivos responderem “FUGI - FUGI”. Após responderem, devem atravessar a quadra sem serem pegos. Quem for pego ficará parado no lugar (como um obstáculo), mas tornar-se-á também um pegador, embora não possa se locomover.
Repete-se todo o procedimento para continuar a atividade.
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