quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jogos pré-desportivos de handball


Dando continuidade ao trabalho de construir e reconstruir jogos nos meses de abril e maio chegou a vez do handball.

Grupo: Lucca, Marcus Gabriel, João Victor, Eduardo, Felipe. 6º/7º Anos Ter/Qui

Handgol

A turma é dividida em dois grupos.

Como Jogar:

O jogo é como gol a gol, mas, ao invés de jogar com o pé será com a mão quicando, e será em grupo ao invés de um contra um.

Objetivo: Jogar a bola do seu campo ao gol do campo do adversário com a mão.

Grupo: Ítala Cruz. 6º/7º Anos Ter/Qui

Duas equipes, com sete alunos em cada equipe (sendo um goleiro). O jogo deverá ser realizado com as regras normais do Handebol, sendo que só será aceitos os gols se a bola quicar no chão antes de entrar, só que para passar a bola, a pessoa deverá quicar a bola também.

Grupo: Beatriz Mendonça, Jussyara, Lara, Laylla, Williane. 6º/7º Anos Ter/Qui

Divide em duas equipes, as pessoas deverão estar espalhadas pela quadra sem saindo lugar, e irão passar a bola por todos os membros da equipe, quem ficar por último com a bola terá que dar uma volta na quadra inteira, quicando a bola, a te o meio da quadra quem chegar por último vai pagar 10 polichinelos.

Grupo: Marina Schuster, Luma, Letícia, Laíz, Bernadette.

No jogo existem dois goleiros, cada um com um arco. Porém, podem correr peãs linhas pretas da quadra.

Objetivo: driblar a bola para o gol, porém só poderá fazer o gol se passar a bola por todos os jogadores do mesmo time, sem que o outro time pegue a bola?

Grupo: Vitória Brasil. 6º/7º Anos Seg/ Qua

Todo mundo fica de um lado, em linha e uma pessoa fica do outro lado com a bola. A pessoa que está com a bola começa tentando acerta alguém e se conseguir a pessoa queimada senta-se e o jogo continua. Quando alguém pega a bola, não pode mais andar e tenta queimar alguém ou joga a bola pra quem estiver sentado. Quem estiver sentado pode passar a bola pra quem estiver sentado ou tentar queimar quem estiver em pé. Se conseguir, ele pode se levantar e voltar ao jogo. O jogo acaba quando todos estiverem queimados, menos um, o ganhador.

Grupo: Isabella Lima, Irla, Isla, Lara Almeida, Leilane, Ana Beatriz. 6º/7º Anos Seg/ Qua.

Uma pessoa tem q sair de trás da linha amarela (de um lado da quadra) e quicar a bola em zig-zag e quando terminar, uma pessoa, do grupo oposto coloca um bambolê em cima da cabeça para que a pessoa que estava no zig – zag jogue para outro membro do próprio grupo que fará a mesma coisa,de pessoa pra pessoa até jogar para todo mundo, o último deverá fazer um gol e marcará um ponto, com direito a goleiro.

Grupo: Berila, Sabrina, Rafaela, Melissa, Sofia Mota, Victor, Luis Guilherme. 6º/7º Anos Seg/ Qua

Jogo 1: Uma pessoa ficará em pé, enquanto outra ficará deitada na sua frente, a que estava empé jogará a bola para qualquer lugar da guarda, que estava deitada correrá para pegar a bola porém , a que estava em pé vai correr para a trave do gol, desde que o grupo adversário esteja atrapalhando. Se fizer o gol marca um ponto.

Jogo 2: Divide-se em dois times, um dos times começará com a bola e irá tentar passá-la para todo o grupo e acertar três vezes o gol para fazer um ponto, enquanto o outro time tentará pegar a bola. Lembrando que, se o outro time pegar a bola, a contagem de gols irá começar de novo.

sábado, 4 de junho de 2011

O Importante é Competir?


Na Educação Física, mais do que em outras áreas, ouvimos e usamos muito o seguinte bordão "O Importante é Competir", no entanto, lidar com a derrota, com a vitória, com a indiferença e com as diferenças, seja em uma competição de alto nível, seja em jogos escolares, num simples bate bola ou nas aulas de Educação Física podemos observar que nem sempre essa máxima é levada ao pé da letra e nos deixa questionamentos importantes.

> O que vale mesmo é só participar?
> O que significa vencer?
> O que é necessário para vencer?
> Para vencer, qualquer
coisa vale?


Pois bem, às vezes em algumas aulas, explico a atividade proposta, tiro as dúvidas e deixo que joguem sem nenhum tipo de intervenção a não ser ao que tange às regras, porém, ficam livres para escolher seus ti
mes, quem vai fazer isso ou aquilo e se vão fazer. Lógico que como em qualquer grupo heterogêneo, uns se destacam fazendo essa ou aquela atividade, há os que não se manifestem em fazer nada, há os descoordenados, há os que se esforcem e há os que se destaquem em tudo.
Ao longo de um semestre já dá para perceber essas diferenças existentes em um grupo e procuro, ao máximo possível, propor atividades que atenuem tais diferenças, que favoreçam o desenvolvimento dos menos habilidosos sem deixar de desafiar os demais. Entretanto, nem sempre isso é possível e os ditos "melhores" se sobressaem e dominam o jogo e os ditos "ruins" tornam-se meros enfeites em quadra.

Há duas semanas, tal constatação tem me deixado um tanto quanto preocupada e, confesso que meio sem saber o que fazer. Uma aluna se recusa a fazer a aula porque a deixei separada de uma colega com o mesmo nível de desenvolvimento e de competitividade do que ela, para tentar equilibrar as equipes. Na aula seguinte, esta mesma aluna domina o jogo de tal forma que somente ela e a referida amiga participem da atividade. Em um dado momento do jogo tive que intervir nessa ação chamando-lhes a atenção para o que elas estavam fazendo e ainda assim não obtive resultados, foi necessário então, parar o jogo.

Tornei a chamar a atenção para o fato dos demais colegas não terem conseguido participar uma vez sequer da atividade. E a resposta que obtive foi a seguinte: “Mas professora elas ficam paradas e eu só consigo enxergar a bola. É mais forte do que eu. E agente vai perder é?”

Essa resposta me deixou preocupada. Onde está a importância do participar? Vencer é o único objetivo do jogo? E vale tudo para isso? Se ela só é capaz de enxergar o que é de seu interesse e desejo, desprezando o próximo, o que será dela na sociedade? O que será da sociedade em que ela vive?

Participar e competir são importantes, mas parece-me que ganhar, vencer a qualquer custo é o que importa. E eu, esses dias, durmo com essa inquietação: o que fazer para inverter essa situação?