Da mesma forma, em paralelo a esse processo de desenvolvimento escolar, tive, obviamente, uma formação fora dela. Desde pequena sempre tive que ter muita responsabilidade era a única pessoa com quem minha mãe (apesar de eu não entender muita coisa) podia contar, logo que viemos morar aqui, porque meu pai passava a semana toda no interior trabalhando e quando ele voltava no fim de semana ele ia para o bar ficar com os “amigos” dele e quando chegava em casa era para infernizar a vida da minha mãe. Em seguida minha mãe engravidou, ai vinham aquelas conversas de que você vai ficar no canto, vai ter que tomar conta do irmãozinho, você tem que dar bons exemplos (até joguei a minha chupeta fora por causa disso). As brincadeiras na rua eram raras, não podia para a casa dos meus vizinhos, só podia brincar se eles fossem lá para casa, aprendi a andar de bicicleta porque a empregada que tomava conta de mim me ensinou (se dependesse de minha mãe nunca teria ganhado uma bicicleta e o meu pai com toda a paciência que Deus deu a ele nem se deu ao trabalho de me ensinar). Por conta de tudo isso acabei por assumir responsabilidades que não eram minhas (de nenhuma criança).
Dentre tanta turbulência até que existiam alguns momentos de calmaria. Era durante as férias de final de ano. Todo fim de ano eu passava as minhas férias lá na minha “terra” (Santo André-SP) e como eu já disse é de lá que tenho as melhores recordações da minha infância, assim como a autora do texto “Uma Vida: trilhas e descobertas”, Daisy Maria Barella, que se recorda das suas férias no campo e diz que é de lá que em as melhores recordações da infância festiva e feliz. Era lá na casa da minha avó e do meu avô, onde eu podia ser criança, apenas. Sem cobranças reclamações, pressões, eu podia ser eu.
Brincar de casinha, de esconde-esconde, fazer mágicas, soltar pipa, subir no murinho andar no meio fio, descer a rua de casa brincando de aviãozinho, tomar sorvete, ir ao parque, ao circo, os passeios pelas noites iluminadas de São Paulo, o cheirinho da comida da vovó, a voz suave do vovô, as brincadeiras do tio, a alegria da tia, as risadas da madrinha, o respeito, o amor existente naquela casa, o som do vento que passava na janela, o cheiro da chuva e aquele frio que dói na alma. Eram momentos mágicos, únicos que me lembro nitidamente e que me fazem acreditar que assim como Daisy “Essa foi a grande escola dos meu sentidos”.
Dentre tanta turbulência até que existiam alguns momentos de calmaria. Era durante as férias de final de ano. Todo fim de ano eu passava as minhas férias lá na minha “terra” (Santo André-SP) e como eu já disse é de lá que tenho as melhores recordações da minha infância, assim como a autora do texto “Uma Vida: trilhas e descobertas”, Daisy Maria Barella, que se recorda das suas férias no campo e diz que é de lá que em as melhores recordações da infância festiva e feliz. Era lá na casa da minha avó e do meu avô, onde eu podia ser criança, apenas. Sem cobranças reclamações, pressões, eu podia ser eu.
Brincar de casinha, de esconde-esconde, fazer mágicas, soltar pipa, subir no murinho andar no meio fio, descer a rua de casa brincando de aviãozinho, tomar sorvete, ir ao parque, ao circo, os passeios pelas noites iluminadas de São Paulo, o cheirinho da comida da vovó, a voz suave do vovô, as brincadeiras do tio, a alegria da tia, as risadas da madrinha, o respeito, o amor existente naquela casa, o som do vento que passava na janela, o cheiro da chuva e aquele frio que dói na alma. Eram momentos mágicos, únicos que me lembro nitidamente e que me fazem acreditar que assim como Daisy “Essa foi a grande escola dos meu sentidos”.
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